Depois
de um conflito
entre Mujahidins e a URSS e de uma guerra
civil, em que ambas destruíram o país em várias óticas, o governo talibã do
Afeganistão é responsável por criar uma das maiores
crises humanitárias da atualidade, onde metade da população afegã enfrenta fome
aguda, mais de 9 milhões estão desalojados, milhões de crianças estão fora da
escola, os direitos fundamentais das mulheres são constantemente violados e juntando
o facto de que o país sofre dos efeitos de uma das piores secas em décadas, a
economia encontra-se em «declínio», segundo
o OCHA
e a ACNUR.
Com esta crise, a ONU lançou
dois planos de resposta para o Afeganistão,
com o objetivo de fazer chegar ajuda vital a 28 milhões de pessoas do país (dos
quais 22 milhões se encontram no país e os restantes desalojados em países).
Sendo estes o «Plano de Resposta Humanitária para o Afeganistão»
que procura um financiamento de 4,44 mil milhões de dólares, o maior apelo
humanitário já feito na história, e o «Plano Regional de Resposta à Situação
dos Refugiados do Afeganistão»
que pede 623 milhões de dólares em prol de várias entidades que prestam apoio
aos civis nesta situação.