A
7 de dezembro de 1975, a Indonésia,
através do pretexto de anticomunismo e anticolonialismo, lança uma invasão
a Timor-Leste,
responsável pela morte de 100 mil a 180 mil pessoas (a maior parte
civis), e ocupa o leste da ilha até 1999. Depois de centenas de aldeias
destruídas com toneladas de Napalm,
de uma política de genocídio que massacrou os timorenses durante a ocupação e
de uma pesada pressão internacional, os governos de Portugal
e da Indonésia começaram
a negociar a realização de um referendo
sobre a independência do território, sob a supervisão de uma
missão
da ONU.
A 11 de junho de 1999, foi criada
uma missão de paz pelo Conselho
de Segurança das Nações
Unidas, denominada de Missão
das Nações Unidas em Timor-Leste ou UNAMET, de forma a conduzir
a realização de uma consulta popular através da qual os timorenses decidiriam o
futuro do território ante duas alternativas: autonomia especial, integrado na República da Indonésia;
ou separação total desse país, ou seja, independência. No fim, decidiu-se que Timor-Leste
seria um Estado independente.