Nos
últimos anos, milhares de pessoas saíram da Venezuela
à procura melhores condições de vida, devido à falta de alimentos,
medicamentos, outras necessidades básicas e a perda de meios de subsistência.
De acordo com o porta-voz do PAM,
Herve Verhoosel, a América
Latina «enfrentam uma crise migratória sem precedentes» e
que, em 2018, mais de 1,1 milhões de venezuelanos viviam na Colômbia,
um dos países mais atingidos por esta crise migratória.
A
ONU
destaca que cada vez mais imigrantes utilizam o país como corredor para
chegarem até ao Equador,
Peru
e outros países da América
do Sul. O PAM também
alerta que a capacidade dos países anfitriões de receber estes imigrantes está
a ser usada até ao limite. A ONU
estima que se isto tudo persistir, o número de venezuelanos a viver fora do
país pode ultrapassar os 5,3 milhões.
Em dezembro de 2018, a ONU
lançou um plano
de emergência para refugiados venezuelanos. Com coordenação
da ACNUR,
e da OIM,
este plano é resultado do trabalho conjunto de 95 parceiros de 16 países que
enfrentam o maior fluxo populacional na América Latina dos
últimos anos. O objetivo do plano é estabelecer uma resposta ampla para as
necessidades dos milhares de refugiados da Venezuela,
assim como as das comunidades que os recebem.